Festa de Nossa Senhora dos Prazeres


Procissão da padroeira de Maceió atrai mais de 10 mil fiéis ao Centro
Todas as ruas do Centro da capital foram fechadas para a procissão em homenagem a Nossa Senhora dos Prazeres
Uma multidão acompanhou neste sábado (27) a procissão de Nossa Senhora dos Prazeres – padroeira de Maceió - pelas principais ruas do Centro da capital. Segundo o arcebispo de Maceió, Dom Antônio Muniz, a procissão é uma tradição que acontece no município desde o período colonial, com a caminhada iniciando da Catedral Metropolitana de Maceió. Mais de 10 mil pessoas participaram da procissão.
Os 10 mil fiéis acompanharam à pé a imagem de Nossa Senhora dos Prazeres que passou pelas Ruas Melo Morais, Cicinato Pinto e Barão de Penedo. A procissão faz parte do novenário de Nossa Senhora dos Parazeres – período de nove dias com celebrações em em homenagem a santa padroeira – que começou na última quarta-feira (17) com o asteamento da bandeira do Brasil e terminando neste sábado com a procissão e a celebração da “Santa Missa” na Praça dos Martírios, em frente a Igreja dos Martírios.

Além do arcebispo de Maceió, dom Antônio Muniz, a festa contou ainda com a participação do Governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho, que acompanhou o cortejo até a Praça dos Martírios. Padres de todas as dioceses de Maceió, seminaristas e grupos de oração também acompanharam a procissão.

Durante a caminhada, o arcebispo lembrou que a passeata é o cume da celebração do novenário. “É um momento para os maceioenses levantarem a auto-estima. Não podemos deixar que a capital seja jogada ‘às baratas’ com casos de violência e repreensão aos mais carentes, como os assassinatos envolvendo os moradores de rua”.
O tema da procissão desse ano é “A Palavra de Deus que Constrói a Igreja” e, segundo Dom Antônio, esse tema reflete a imagem da igreja de samaritana e missionária. Católicos de vários bairros da capital e até de municípios do interior, como Atalaia, Viçosa, Cajueiro e Arapiraca.

Durante o cortejo, o arcebispo metropolitano da capital, Dom Antônio Muniz, rezava e cantava junto aos fiéis. Depois de uma hora, os católicos chegaram à Praça dos Martírios, onde o maior líder do catolicismo alagoano rezou uma missa campal. “Nossa Senhora dos Prazeres é a mãe de Jesus e, assim como se propôs desde Caná da Galiléia, vem intercedendo ao seu filho para ajudar os que estão na terra, além de guiá-los rumo ao céu”, destacou o religioso.
Todas as ruas do Centro da capital foram parcialmente interditadas pelos Policiais Militares do Bptran e guardas de trânsito da SMTT que cuidaram da segunraça da procissão. Nenhuma ocorrência foi registrada pelos policiais.

História

A devoção a Nossa Senhora dos Prazeres teve início em Portugal por volta do ano de 1590. Conta-se que uma imagem da Virgem apareceu sobre uma fonte em Alcântara, na quinta dos condes da Ilha. Pessoas que iam à fonte para beber água conseguiram curas milagrosas, que logo passaram a ser conhecidas na região.
Os condes proprietários da fonte decidiram, então, levar a imagem para dentro de casa, mas logo depois a imagem desapareceu até que foi encontrada sobre um poço. Uma menina que foi ao poço beber água aproximou-se da imagem e, então, Nossa Senhora se manifestou e pediu que os habitantes do local construíssem ali uma igreja e que ela devia ser invocada como Nossa Senhora dos Prazeres.
A menina relatou o fato com tamanha seriedade que o povo não duvidou de seu depoimento. Então, foi construída a igreja que logo tornou-se um local de peregrinação e onde há o relato de muitas graças alcançadas.
Nossa Senhora dos Prazeres é a mesma Nossa Senhora das Sete Alegrias. A disseminação de sua devoção é de origem franciscana, isto porque os prazeres, ou alegrias, de Nossa Senhora foram escritos por um franciscano. São eles: a Anunciação, a saudação de Isabel, o Nascimento de Jesus, a visitação dos Reis Magos, o encontro com Jesus no Templo quando ele conversava com os doutores da Lei, a aparição de Jesus Ressuscitado e a coroação de Maria no céu.

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