Paixão do Senhor - SEMANA SANTA 2019

Os fiéis marcaram presença na Sexta-feira da Paixão do Senhor, dia que marca a entrega de Jesus a cruz, baseado na liturgia da palavra que é considerada indispensável aos nossos ouvidos, o momento se realizou as 15 horas, na matriz de Nossa Sra. do Bom Parto.

 A Sexta-feira Santa, que os antigos chamavam de “Sexta-feira Maior”, é quando celebramos a Paixão e Morte de Jesus, o silêncio, o jejum e a oração devem marcar o momento. Ao contrário do que muitos pensam, a Paixão não é para ser vivida em clima de luto, mas de profundo respeito e meditação diante da morte do Senhor que, morrendo, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna. É preciso manter um “silêncio interior” aliado ao jejum e à abstinência de carne.

 Assim como orienta o semanário litúrgico a liturgia foi propagada com despojamento e simplicidade, em conjunto a comunidade paroquiana narrou a Paixão do Nosso Senhor Jesus Cristo. Logo após a primeira – I e segunda – II leitura o pároco Francisco Texeira destacou: “Consideremos o mistério da cruz, por suas chagas somos curados, nosso Senhor Jesus Cristo verdadeiramente viveu o calvário para nos salvar. Contemplemos com amor o mistério de Jesus que nos ama, por isso nossos pecados são perdoados, não há maior prova de amor do que dar a vida pelos seus.

 Em momento marcante, os presentes receberam a entrada de Jesus na Cruz, após alguns minutos a passagem do Senhor morto que foi colocado em frente ao altar, nos dois momentos de reflexão a comunidade teve a oportunidade de beijar Jesus, um sinal de respeito e contemplação, por aquele que ressurgirá domingo para a vida eterna. O Tríduo Pascal continuará nesse sábado (20) com a vigília, programada para a Matriz e para Capela Nossa Sra. da Conceição.

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

CHORAR DIANTE DO SACRÁRIO

Imagem
D uas irmãs foram ao mesmo templo, assistir às mesmas cerimônias, falar ao mesmo Deus e ouvir o mesmo pregador. Uma era emotiva e a outra reflexiva. A formação pessoal assimilada, o grau de escolaridade e o temperamento fizeram a diferença. A emotiva, cujas lágrimas afloravam por qualquer mexida de alma, chorou cinco vezes, levou as mãos ao peito a cada novo comando, fechou os olhos quinze vezes. Obedecia a todas as sugestões do pregador que acentuava fortemente a religião do clamor. Molhou dois lenços. Voltou para casa sentindo que, outra vez fora tocada pelo Espírito Santo, pela Palavra de Deus e pela palavra do pregador. Sua irmã, que veio com o marido e a filha adolescente, ouviu tudo serenamente, não pôs a mãos no peito, não fechou os olhos, discordou de algumas colocações do pregador sobre educação dos filhos e sobre política, concordou com outras e processou, ali mesmo, todas as informações que recebia. Adv
Leia mais

CONVITE: INSTITUIÇÃO DOS MINISTROS DA SAGRADA COMUNHÃO EUCARÍSTICA

Imagem
A paróquia Nossa Senhora do Bom Parto, convida toda a comunidade para participar da instituição dos novos ministros da Sagrada Comunhão Eucarística, que acontecerá no dia 30 de janeiro na mesma paróquia. A celebração terá início ás 19h, e será presidida por Vossa Excelência Reverendíssima Dom Genival Saraiva de França, bispo auxiliar da arquidiocese de Maceió. A celebração contará com a presença de vários ministros de determinadas paróquias como da: Paróquia de Nossa Senhora das Graças - Levada, Paróquia Universitária Santa Teresinha - farol, e os ministros de nossa igreja local. Participe conosco deste momento de fé e comunhão. 
Leia mais

A Vocação de Samuel

Imagem
1. Um jovem:  Samuel era um jovem que prestava serviço a Deus ajudando o velho sacerdote Eli, cuja família, no entanto, não era fiel a Deus. Costumamos pensar que os chamados por Deus são pessoas diferenciadas, com atributos que os exaltam com relação aos outros. Mas Deus, que é Aquele que escolhe, é também Aquele que capacita e, portanto, o chamado foge da lógica humana. Samuel sequer conhecia o Senhor (v. 7) e Eli viria a ser a ponte para a revelação. 2. Samuel ouve uma voz  e pela proximidade que mantinha com Eli, por três vezes pensa ser Eli. Solícito, levanta-se e vai atendê-lo. Talvez não com a mesma prontidão e solicitude, também nós atendemos as vozes do chamado que pensamos ser os apelos dos nossos líderes, nossos coordenadores, nossos padres. Sem entender a profundidade, servimos para garantir a nossa imagem por termos vergonha de negar. Mas por dentro o coração não sentiu a procedência desta voz, que é capaz de nos fazer largar tudo para segui-la com coragem. A voz de Deu
Leia mais