Festa de Nossa Senhora dos Prazeres 2012
Multidão incontável de fiéis celebrou Nossa Senhora dos Prazeres, padroeira da Cidade e da Arquidiocese de Maceió
Centro de Maceió tornou-se pequeno para a procissão que saiu da Catedral e terminou na Praça dos Martírios
Da Redação
Logo às 6h da manhã do dia 27 de agosto muitos fiéis já se encontravam na Catedral Metropolitana para participarem da primeira Missa em honra a Nossa Senhora dos Prazeres, padroeira da Cidade e da Arquidiocese de Maceió. Essa primeira Missa, apesar de muito cedo, lotou a Igreja Catedral, contando com um coral composto por Moradores de Rua, onde uma deles entoou o Salmo encantando a todos os presentes na Celebração Eucarística. Em seguida, como de costume, foi servido um café da manhã para os mesmos.
No entanto, a Missa Solene à Padroeira aconteceu às 9h contando com a participação maciça de fiéis que superlotaram a Catedral para louvar Nossa Senhora dos Prazeres. A presidência desta Missa foi de dom Antônio Muniz Fernandes, arcebispo metropolitano de Maceió, tendo a concelebração de dom Dulcênio Fontes, dom Valério Breda, dom Edvaldo Amaral, dom José Carlos e dom Hildebrando Mendes; vários sacerdotes da Arquidiocese de Maceió, da Diocese de Palmeira dos Índios e de outras Dioceses; além dos diáconos permanentes e transitórios, seminaristas, religiosos e religiosas, e fiéis devotos da Virgem Santa.
A homilia da Missa Solene esteve sob a responsabilidade de dom Dulcênio Fontes de Matos, bispo diocesano de Palmeira dos Índios, que discorreu sobre a rica missão da Igreja no mundo, destacando o que se reza na Profissão de Fé: Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica. Em paralelo, o bispo destacou a missão honrosa da Virgem Maria, com o título de Senhora dos Prazeres, afirmando ter sido Ela a primeira discípula na missão da Igreja. Agradeceu, por fim, a dom Muniz pelo fato de a Festa da Padroeira deste ano ter evocado o Cinquentenário da Diocese de Palmeira dos índios, celebrado no último dia 19.
A procissão
A procissão teve início às 16h saindo da Catedral até a Praça dos Martírios. Quando o andor que levava a imagem da Santa Padroeira apareceu à porta da Catedral os fiéis entoaram com grande entusiasmo o Hino da Padroeira, contando com o repicar dos sinos, “chuva” de pétalas de rosas e inúmeros aplausos e acenos.
As ruas do Centro, desde a Praça da Catedral, tornaram-se pequena para os milhares de milhares de fiéis que andavam em procissão, ao som de dois trios elétricos com o Ministério de Música Ozanam, tendo a animação do padre Augusto Jorge e as orações do padre Celso Alípio, pároco da Catedral, intercaladas pela Banda de Música da Polícia Militar de Alagoas.
O arcebispo estava radiante com a apoteótica procissão em homenagem a Nossa Senhora dos Prazeres, e disse: “o número incontável de milhares de fiéis que aqui estão demonstra a fé em Cristo e o amor filial a Nossa Senhora. É sinal também que vocês atenderam a convocação da Igreja e estão mostrando que somos uma Igreja viva e atuante... se alguém pensava que o número de católicos estava diminuindo, eis aqui o testemunho contrário a essa ideia. Nossas paróquias estão pequenas para os números de fiéis que tem participado das Missas, garanto a vocês juntamente com os padres da minha Diocese”, destacou o metropolita em tom de muito contentamento, na Missa que encerrou o dia da Padroeira na Praça dos Martírios.
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