Palavra do Pároco



Não me envergonho da cruz de Cristo Jesus, meu Salvador. 

Foi na cruz que o amor venceu! tanto me amou que se entregou a cruz por mim. Maior prova de amor não há. Ele me amou quando ainda não o amava e nem sequer existia. Sim, foi pensando em mim que Jesus desceu do céu e subiu a cruz. De lá, Ele me atrai todo ser a si, a seu sacrifício. De lá, Ele reina soberano sobre o pecado e a morte. Morre minha morte e me dá sua vida. Sua vida Eterna, envolta na carne humana, é a morte da morte. O profeta já havia dito: Oh morte, eu serei tua ruína"!

 Nós anunciamos Cristo Crucificado, diz São Paulo, loucura para uns e fraqueza para outros, mas para nós que cremos é força e poder de Deus. Nós abraçamos o crucificado. Foi seu sacrifício  que nos resgatou, nos salvou. Da cruz, de braços abertos, Ele quer nos abraçar, nos apertar contra seu peito, seu grande coração. Olha para nós e diz ao Pai: perdoa-lhes. Não sabem o que fazem.
A cruz agora é árvore da vida, sinal de vitória, arma da fé, sinal posto na fronte dos eleitos. Maldição transformada em benção, pois nela foi suspenso o autor da vida Jesus, Deus de Deus, Luz da Luz, Filho do Altíssimo, Filho do Homem. Agora me armo com o sinal do amor de Deus por nós. Desenho, contemplo, venero, vivo, e mais ainda, amo este Jesus crucificado, quero trazer em minha carne as marcas da Cruz de Cristo Jesus.
Assim, o cristão tem um sinal distintivo que não pode ser outro. Foi-nos dado como estandarte, como bandeira, diz o profeta Zacarias. E nós olhamos para Aquele que foi transpassado por nós.
Pelo Sinal da Santa Cruz livre-nos Deus todo Poderoso dos nossos inimigos. Amém

Pe. Francisco Teixeira
Terça-Feira 03/03/15

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