A Igreja dos pobres

Esse é o desejo mais profundo do coração de Deus
 
O Papa Francisco disse, durante o encontro com jornalistas, na semana de sua eleição como Sucessor do Apóstolo Pedro, que a Igreja deve ser, especialmente, dos mais pobres. Esse é o desejo mais profundo do coração de Deus. Jesus, na admirável passagem sobre o juízo final, narrada em parábolas pelo evangelista Mateus, sublinhou: “Todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes” (Mt 25, 40). Jesus deixa, assim, uma clara lição aos seus discípulos, que deve ser sempre assumida pela Igreja como importante compromisso.

O Concílio Vaticano II, na Constituição Pastoral Gaudium et Spes, afirma que “as alegrias e esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e daqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo; e não há realidade alguma verdadeiramente humana que não encontre eco no seu coração”. Assim, a voz do Papa Francisco, fazendo ecoar este desejo e sonho de Jesus, reacende no coração da Igreja a chama da opção preferencial pelos pobres. Essa opção, na sua força espiritual e suas consequências concretas na vida e nos empenhos, é um indispensável remédio que modula a Igreja, povo de Deus, comunidade de discípulos com as orientações de seu Mestre e Senhor. 

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