TRECHOS DE ARTIGO - DOM WASHINGTON CRUZ

Ano da Fé "Porta Fidei"!

Com a Carta Apostólica "Porta Fidei", o Papa (EMÉRITO) Bento XVI proclamou o Ano da Fé, a ser iniciado no dia 11 de outubro, em comemoração do 50° aniversário da abertura do Concílio Vaticano II e dos vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica, "verdadeiro fruto do Concílio Vaticano II". O Ano será encerrado na solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo em 24 de novembro de 2013.
O Concílio Vaticano II foi o maior evento da Igreja Católica no século XX e, talvez, de toda a bimilenar história da Igreja. A este respeito diz o Papa (EMÉRITO) Bento XVI: "Sinto hoje ainda mais intensamente o dever de indicar o Concílio como a grande graça de que beneficiou a Igreja no século XX: nele se encontra uma bússola para nos orientar no caminho do século que começa".
Quero aqui repetir com veemência as palavras que disse a propósito do Concílio poucos meses depois da minha eleição de Sucessor de Pedro: "Se o lermos e recebemos guiados por uma justa hermenêutica, o Concílio pode ser e tornar-se cada vez mais uma grande força para a renovação sempre necessária da Igreja".
Estreitamente unidos ao Santo Padre, comecemos este caminho de aprofundamento, "convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo".
"A fé sem a caridade - diz o Papa - não dá fruto, e a caridade sem a fé seria um sentimento constantemente á mercê da dúvida". Fé e caridade reclamam-se mutuamente, de tal modo que uma consente á outra realizar o seu caminho. De fato, não poucos cristãos dedicam amorosamente a sua vida a quem vive sozinho, marginalizado ou excluído, considerando-o como o primeiro a quem atender e mais importante a socorrer, porque é precisamente  nele  que se espelha  o próprio rosto de Cristo. Em virtude da fé, podemos reconhecer naqueles que pedem o nosso amor o rosto do Senhor ressuscitado.
Irmãos e irmãs, que o Ano da Fé seja mais um contributo, para nos ajudar a pensar a fé, a dialogar com os que precisam esclarecer as razões da sua e da nossa própria fé. Deus nos dê a todos, um ano, cheio de fé e de alegria! Para isso, como sugere o título da Carta Apostólica, "abramos nossos corações, (os nossos e os dos outros), á porta da fé".

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