Entrevistas

Diácono José Alex fala sobre suas expectativas quanto ao sacerdócio

Ordenação acontece hoje à noite

Rodrigo Rios
José Alex é ordenado sacerdote para a Igreja de Maceió
Hoje, dia da conversão de São Paulo Apóstolo, a Igreja de Maceió acolhe mais quatro novos sacerdotes em seu clero. Para conhecer melhor suas vidas e pensamentos, o Portal preparou entrevistas para difundir a vocação ao qual foram chamados. Apresentamos então nesta, José Alex da Silva Barbosa, 28, natural de Atalaia, formado em Teologia no Seminário Arquidiocesano de Maceió e Filosofia no Instituto Salesiano de Filosofia, em Recife (PE).
Como você descobriu sua vocação?
Desde tenra idade sinto em mim o desejo de ser padre, ainda muito pequeno já brincava de celebrar Missa em casa usando como túnica as camisas de meu pai. Esse desejo foi se concretizando, quando fiz minha primeira comunhão e me tornei coroinha. Foi servindo ao Altar que o chamado vocacional que Deus me fez desde a minha infância se tornou mais claro e vivo em meu coração!
Como você analisa o tempo de estágio diaconal?
A princípio, temos a tentação de pensar que é um tempo longo, mas à medida que vamos vivenciando o estágio diaconal que nos preparou para o ministério sacerdotal, vamos percebendo que é um tempo muito rico de aprendizado, de aquisição de experiências com os padres que nos acompanham. Sou muito grato ao Pe. Alexander Cauchi e as Paróquias de Porto de Pedras e Japaratinga que me acolheram para este tempo importante em minha vida!
Quais as maiores dificuldades encontradas?
Algumas dificuldades, nós encontramos e penso que são o tempero da vida! Mas a maior dificuldade que encontrei foi a indiferença religiosa. Para muitas pessoas, a religião é algo que não tem sentido e essa ideia é muito forte e bem difundida em nossos dias. Penso que temos que olhar com carinho para nossos jovens e crianças e fomentar neles a necessidade de se aproximarem e conhecerem Jesus Cristo, o único capaz de preencher o vazio existencial que tem assaltado a vida de tantos!
Em sua caminhada vocacional, o que mais lhe marcou?
O que mais me marcou foi a presença de tantas pessoas de bom coração que acreditam no Sacerdócio e veem o Padre como um homem de Deus. Mas um fato que nunca esqueço foi o dia em que entrei no seminário, em 2002, lá em Palmeira dos Índios, para cursar o Propedêutico que é o ano que nos introduz na vida seminarística.
O que mais lhe chama a atenção no ministério sacerdotal?
A graça imerecida por nós de agir na Pessoa de Cristo e exercer em meio à humanidade as mesmas ações salvadoras do Senhor Jesus. A salvação nos vem de Jesus por meio da sua Igreja, que é seu corpo e se concretiza através dos ministros sagrados que o próprio Senhor escolhe, assim como outrora escolheu os Apóstolos! Isto é o que me encanta no ministério sacerdotal!
Quais as expectativas para o início do ministério sacerdotal?
O Presbítero é colaborador do Bispo e quero colaborar com meu bispo onde ele necessitar da minha colaboração. Essa é a minha grande expectativa!
O que você diria para um jovem que pensa em ser padre?
Estou sendo ordenado presbítero com 28 anos de idade, ainda bem jovem. E como jovem digo que vale a pena se lançar nas mãos do Senhor, que vale a pena ser padre, dar a juventude e a vida ao Senhor Jesus! O Jovem é aquele que busca e que não se contenta com qualquer coisa. Ser Jovem é acreditar no “algo mais” para a vida, pois bem, ser padre é esse Algo Mais que Deus nos dá!

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