Entrevistas

Diácono José Luciano fala sobre sua vida vocacional

Psicólogo retrata sua caminhada em servir a Deus como Sacerdote

Rodrigo Rios
José Luciano se consagra ao ministério sacerdotal com o lema “encontrado Nele”.
Em nossa série de entrevistas sobre os novos padres da Arquidiocese de Maceió, apresentamos José Luciano Duarte dos Santos, 33, Psicólogo e Especialista em Bioética que nos fala sobre suas expectativas neste início de tempo presbiteral.
Como você descobriu sua vocação?
Na infância, como é comum acontecer com muitos vocacionados, pensava em ser padre. No entanto, quando me tornei adolescente, abandonei a ideia. Acreditava ser coisa de criança. No entanto, sempre fui ligado à Igreja, participava de grupo, era catequista, acólito, pois minha família é muita católica. Mais tarde, já cursando a Universidade, tive a experiência do chamado de Jesus por meio da sagrada liturgia. A partir daí, fui discernindo o chamado na direção espiritual.
Como você analisa o tempo de estágio diaconal?
Para mim foi um tempo de graça. Tive a grata oportunidade de conciliar a minha formação acadêmica com o serviço pastoral próprio do diácono. Sou muito grato à Fazenda da Esperança e a Casa do Servo Sofredor
Quais as maiores dificuldades encontradas?
Não diria dificuldades. Mas desafios. E o maior deles é reconhecer que somos apenas pobres instrumentos da graça de Deus. Portanto, os frutos dependem da abertura de cada pessoa ao influxo do Espírito Santo. Não temos, portanto, o controle absoluto dos resultados. Mas somos tentados, muitas vezes, é esquecer isso.
Em sua caminhada vocacional, o que mais lhe marcou?
Não elegeria uma única realidade. Mas tudo no tempo de seminário, as aulas, os momentos de oração, a vida comunitária, o trabalho na pastoral vocacional. Depois, o tempo de estágio para o diaconato e o estágio diaconal, no exercício constante da pastoral. Tudo isso contribuiu decididamente para a formação sacerdotal.
O que mais lhe chama a atenção no ministério sacerdotal?
Administrar os santos mistérios, principalmente a Eucaristia. Proclamar a palavra, através das homilias, do ensino, da catequese. E o cuidado pastoral com as pessoas que nos são confiadas, principalmente os mais pobres, nas suas diversas pobrezas. Não somos padres para nós mesmos! Nossos gestos (sacramentos), palavras (pregação) e ações (a caridade) são de Cristo para edificar a Igreja.
Quais as expectativas para o início do ministério sacerdotal?
Espero corresponder aquilo que falei na pergunta anterior. Ser um padre para Cristo a serviço do seu corpo, a Igreja, povo de Deus e templo do Espírito Santo. Para isso escolhi como lema de vida sacerdotal as palavras de são Paulo na sua carta aos Filipenses: “encontrado Nele” (Fl 3,9).
O que você diria para um jovem que pensa em ser padre?
Diria que não deixe o chamado de Cristo passar. Acolha-o, reze, peça direção espiritual para discernir. Lembre-se que Cristo chama os que ele quer. E se Ele chama, Ele é fiel. Conduzirá até o fim aqueles que ele convida ao sacerdócio. Não tenha, portanto, medo.

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